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Política - Diálogo Entre Mentirosos

Quando se combate mentiras com mentiras, quem sofre é o povo


Políticos mentirosos
Desenho de Attílio Mussino

Já até faz parte de nosso folclore popular o saber que quando um político promete demais ele está mentindo. E mesmo apesar das mentiras manifestas os eleitores ainda votam neles, porque já faz parte da cultura votar em mentirosos, senão, em quem mais poderíamos votar? O eleitor tem por critério votar naquele que mente menos, ou no que pelo menos as mentiras não cheguem a alterar drasticamente o que já está estabelecido antes das eleições.
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Filosofia - Agnosticismo, Saber ou Não Saber?

Quem tem certeza de algo deve saber do que está falando

Agnosticismo é confissão de ignorância

É cada vez mais frequente encontrar alguém que se declare Agnóstico.
Isto não raro causa alguns constrangimentos quando muitos não sabem como se posicionar em relação  ao agnosticismo. Os que recorrem às ferramentas de busca na internet se deparam com as páginas que pretendem explicá-lo e saem delas com a impressão de que esse negócio de agnosticismo seja muito complicado mesmo. Mesmo os que se dizem agnósticos em geral não entendem as implicações filosóficas pertinentes ao significado do agnosticismo.

Alguns equívocos precisam ser desfeitos e mitos em torno do termo devem ser quebrados pelo bem daqueles que estariam sinceramente dispostos ao debate franco.
"Eu sou Agnóstico: não tenho a pretensão de saber o que muitos ignorantes tem certeza que sabem."
 Clarence Darrow

O que o agnosticismo não é


O agnóstico não é “ateísta”. Porque o ateu nutre a certeza do conhecimento de que os deuses não podem existir. Tampouco ele será “teísta” porque o teísta acalenta em seu íntimo a garantia de que Deus(es) existe(m). 
O agnóstico não afirma certezas sobre coisas não observadas. O agnosticismo define um homem desprovido de fé. Alguém que não tem fé nos homens que afirmam conhecer aquilo de que não sabem como explicar ou demonstrar empiricamente.

A ignorância a que se refere o termo agnosticismo em seu sentido literal, remete à postura de quem não aceitam a imposição do consenso comum como definitiva do conhecimento, seja lá em que área do pensamento humano se apliquem, enquanto tais conclusões não puderem ser demonstradas e cientificamente provadas pelo método.

Como se dá então que digam por aí que agnósticos podem ser ateístas ou teístas?


Premissas formam a base de onde partem as presunções do conhecimento sobre qualquer assunto. A despeito de sua importância na formulação das teorias fundamentais, o agnóstico sabe que uma premissa não será verdadeira ou falsa enquanto não se esgotarem todos os recursos necessários à investigação de suas afirmações.

Há quem resuma todo o conhecimento a duas premissas básicas que poderiam levar a finalidade na razão de tudo. A primeira se refere à hipótese de que deuses possam existir enquanto a segunda nega peremptoriamente esta possibilidade.

- Existem os que se dedicam a investigar a plausibilidade dos argumentos que defendem a existência de uma força inteligente que a tudo rege e o agnóstico que optar por este caminho estaria disposto a por a prova tudo o que pareçam apoiar tal possibilidade, sem no entanto se apegar a nada. O agnóstico que fala da possibilidade da existência de deuses, como objeto de seus estudos, poderá então ser confundido com um “teísta”.

- No segundo caso existem os que optam por se concentrar nos argumentos que pretendem sustentar a inexistência de deuses, colocando cada um deles à prova. Se aprofundando nesta análise, o agnóstico se referirá  aos argumentos usados na fundamentação da premissa da não existência de deuses com mais frequência, dando margem a que digam se tratar de um ateu. 

Não é raro acontecer de o agnóstico se dedicar mais a um conceito que ao outro, conforme a escolha que fizer no princípio de sua busca. No entanto o agnóstico que se perder num destes caminhos, se deixando convencer pelos argumentos de parte a parte, fatalmente deixará de ser agnóstico ainda que insista em continuar a usar o termo para definir-se.

Opostos que se atraem

O agnóstico não terá uma postura que se oponha ao conhecimento. Poderá mesmo aceitar alguns pontos como parte do todo, mas dificilmente como definitivos de tudo. Não tendo uma postura negativa para com o conhecimento, não se pode afirmar que agnósticos que partam de premissas diferentes sejam filosoficamente adversários. Pelo contrário, os dois tipos, independente da linha de raciocínio que tenham escolhido seguir, terão em comum a suspeita de que nada do que costumam afirmar a respeito possa ser tomado como expressão do conhecimento. E é esta desconfiança que os une sob uma mesma definição. Não são teístas nem ateístas. São agnósticos.

Afinal, o que é agnosticismo?

O agnóstico será aquele que tem consciência de sua ignorância da razão de tudo, enquanto desconfia de quem diga saber aquilo que ele mesmo não sabe. Pode se contentar por continuar sem saber, decidindo que saber ou não não faz diferença para sua vida prática. Ou pode passar sua vida questionando as diferentes acepções que pretendam afirmar o conhecimento baseado em premissas conflitantes, sem talvez nunca chegar a algo conclusivo.

Ou pode ainda se render aos apelos das verdades inferidas, fazendo opção por acreditar numa ou várias delas, concluindo que os indícios encontrados sejam definitivos, uma vez que aceite a impossibilidade dos argumentos em contrário. 

No último caso porém, deixará finalmente de ser agnóstico.
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A Banalização do Jornalismo

O jornalismo exige uma responsabilidade que a maioria das pessoas não tem

jornalismo



A obrigatoriedade do diploma de nível superior como exigência para o exercício da profissão de jornalista foi promulgada por uma junta militar durante a ditadura que vigorou no Brasil entre abril de 1964 e março de 1985. Mais precisamente em 1972, em meio às críticas ferrenhas que o governo militar sofria por parte do chamado jornalismo alternativo, em plena vigência do Ato Institucional número cinco (AI-5), era editado o decreto-lei que pretenderia regulamentar a profissão de jornalista exigindo entre outras coisas a formação superior em comunicação social e o consequente registro profissional junto ao Ministério do Trabalho.
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Economia - O Conto do Vigário

Pré-Sal:  nunca na história deste país houve um conto do vigário igual.

Potencial produtivo da Petrobrás em cheque

Ninguém sabe ao certo como começou nem a origem do nome. Mas quase todo mundo sabe como funciona o Conto do Vigário. Alguém aparece com a promessa de lucro mirabolante. E tudo o que se tem de fazer é um pequeno investimento para levar uma grande vantagem. O folclore popular conta a história de um vigarista que, há muito tempo, convenceu uma rica família carioca de que seria procurador dos herdeiros do francês que projetou o Cristo Redentor. E vendeu o para os ricaços, prometendo que eles passariam a ter os direitos sobre a visitação da estátua.
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Política - Petrolão ou Mensalão? Eis a Questão!

Se o Mensalão fosse devidamente investigado, o Petrolão não existiria.

As diversas faces da corrupção


A série investigativa conduzida pelos jornalistas Bob Woodward e Carl Bernstein do jornal americano The Washington Post durante o que ficou conhecido como o Caso Watergate é tida por muitos como a melhor reportagem investigativa do jornalismo mundial. Os indícios e as provas coletadas por estes dois jornalistas levou à renúncia do ex-presidente Nixon a partir da comprovação de seu envolvimento num escandaloso caso de espionagem contra o então partido da oposição nos Estados Unidos.

A certa altura eles atribuem a um informante (que mais tarde se soube era ninguém menos que Mark Felt, o próprio presidente do FBI na época) uma frase que eternizou-se na versão cinematográfica do caso, o filme "Todos os Homens do Presidente". O informante dizia que o meio mais rápido deles chegarem a verdade dos fatos investigados seria seguindo o rastro do dinheiro usado no escândalo. E foi o que eles fizeram.

"Sigam o dinheiro!"

Num caso como o Mensalão aqui no Brasil, perguntaríamos quanto dinheiro seria necessário para se comprar o apoio de mais da metade dos parlamentares no Congresso e no Senado para aprovação dos projetos do Executivo. Alguém logo concluiria que precisariam de muito dinheiro. De onde então poderia vir todo o dinheiro necessário para comprar os votos de mais da metade dos representantes do Legislativo?

Hoje vemos a Polícia Federal se orgulhar por estar conduzindo a melhor e mais bem sucedida investigação de sua história. Chamam-na de "Operação Lava-Jato". Se este é o caso mais bem sucedido da história da Polícia Federal, talvez fosse melhor nem tentarmos conhecer os seus fracassos.

Antes de qualquer coisa precisamos lembrar aos ilustres investigadores federais que eles chegaram ao ex-diretor da Petrobrás quase por acaso, quando investigavam a um caso corriqueiro de lavagem de dinheiro que tinha um doleiro como suspeito. Nada tão extraordinário quanto o que se desenrolou a partir deste ponto. Aconteceu de o ex-diretor estar tão convicto da impunidade que o esquema quase perfeito lhe garantia, que nem se deu ao trabalho de esconder a Range Rover que ganhou do doleiro em agradecimento por seus bons serviços prestados ao esquema.

E é somente a partir desta Range Rover na garagem de um ex-diretor da Petrobrás que passamos a assistir estupefatos a sucessão de escândalos que recebeu da mídia sensacionalista o nome de "Petrolão". O jornalismo trata o "Petrolão" como se fosse mais um caso de corrupção e não tivesse nada a ver com o "Mensalão", ao qual deram por encerrado há quase dez anos após a prisão de meia dúzia de pessoas envolvidas.

Este é o grande erro que a Polícia Federal tenta esconder a todo custo com seu loquaz discurso de competência e que a mídia faz questão de corroborar, dando um novo nome e uma roupagem ainda mais sensacionalista ao caso.

Na realidade não existe "Petrolão". Trata-se ainda daquele mesmo "Mensalão" que nunca foi desbaratado mas que, pelo contrário, continuou a todo vapor por mais dois mandatos presidenciais. Como a lendária Hidra de Lerna, o esquema apenas teve uma de suas cabeças cortadas, mas sobreviveu e se tornou ainda mais forte, envolvendo em seus tentáculos corruptores outras áreas da sociedade organizada.

Tivessem nossos denodados investigadores acatado o conselho que o "Garganta Profunda" deu no caso Watergate, teriam se perguntado de quanto dinheiro precisariam para comprar o silêncio e o apoio irrestrito de tantos corruptos. Teriam concluído que seria necessário muito dinheiro. O próximo passo seria seguir o dinheiro. Esse simples ato que passou a fazer parte do bê-a-bá das investigações os levaria direto à sede da maior empresa estatal do país.

Afinal, de onde mais poderia ter vindo tanto dinheiro?

Em vez de um ato pirotécnico ensaiado para acalmar os ânimos do mercado em polvorosa, eles poderiam ter desbaratado de vez o maior esquema de corrupção da história mundial.

E de quebra, quem sabe, ainda levariam consigo o mérito de terem salvo a Petrobrás.
Há quase dez anos!
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